top of page
Foto do escritorEquipe FKSA

Plantas de apartamento: 11 espécies ideais para cantinhos com pouca luz


Plantas que não precisam de luz direta são ideais para aqueles cantinhos com mais sombra no apê

Sabe aquele cantinho do seu apartamento onde a luz é bem fraca? Você pode até pensar que nenhuma planta vai conseguir sobreviver por ali. Porém, existem algumas espécies que, além de não precisarem de luz direta, são resistentes e versáteis. Elas são perfeitas para montar sua mini urban jungle nesses lugares.


Veja quais são e como cuidar delas:



Costela de Adão:

Velha conhecida dos povos indígenas da América Central, de onde é originária, essa espécie foi levada para outras partes do mundo no começo do século 20 e caiu no gosto popular: suas folhas recortadas e perfuradas fazem dela um tipo de planta especialmente ornamental.


Pouca gente sabe, mas a costela-de-adão é capaz de produzir frutos (quando maduros, são comestíveis por humanos e animais) e flores! Mas é raro que floresçam fora do seu habitat natural, as florestas tropicais. Em outras regiões e em áreas internas, podemos apreciar sua bela folhagem de um verde muito vivo.




Rega: 1 vez por semana. Mantenha o solo sempre úmido, mas é importante não encharcá-lo. Antes de regar, coloque o dedo dentro da terra, cerca de 2 cm a partir da borda do vaso; se sentir muita umidade, não regue.

Iluminação: as monsteras não gostam de sol direto, então o melhor é colocá-las em áreas de meia-sombra.


Problemas comuns: as folhas podem ficar amarronzadas por falta de água ou amareladas se a planta for regada em excesso. Observe os sinais da sua costela-de-adão!


Como usar: vai bem em vasos de tamanho médio ou grande; pode crescer bastante e subir pelas paredes, se tiver apoio para isso. Também vale colocar algumas folhas em arranjos de mesa para uma pegada minimalista e moderna.




Samambaia:

Uma das espécies ornamentais mais conhecidas no Brasil, as samambaias costumam estar presentes na casa de muitos amantes de plantas e no imaginário que temos da nossa infância na casa das avós.


É difícil rastrear exatamente a origem delas, mas o que se sabe é que existem desde a Era Paleozoica em diferentes pontos da Terra – ou seja, é uma das plantas mais antigas do mundo. Como não produzem sementes, sua reprodução acontece por meio de esporos, aqueles pontinhos escuros presentes na face interna das folhas.


O nome em português vem do tupi e significa: “o que se torce em espiral”, provavelmente em referência ao modo como as folhas brotam. Diferentemente do maciço de folhas que encontramos comercialmente, na natureza elas se apresentam em folhas mais isoladas, presas em troncos de árvores, pedras ou outros apoios.


A samambaia-americana, especificamente, é resultado de melhorias genéticas realizadas em Boston, nos Estados Unidos.


Rega: a samambaia gosta de muita umidade, tanto nas folhas quanto no solo. Para obter esse resultado, as maneiras de regar variam muito e dependem do dono! Tem gente que gosta de dar um banho de chuveiro (não com água quente, por favor!). Outros preferem regar um pouquinho todos os dias e borrifar água nas folhas. O importante é que a terra precisa ficar sempre úmida, mas nunca encharcada, e as folhas precisam receber umidade. Para ajudar a chegar nessa equação de drenagem com umidade, é comum as samambaias serem plantadas em substratos misturados em fibras naturais, como o coco.


Iluminação: indireta. Sol pleno pode queimar as folhas.


Problemas comuns: samambaias não gostam de correntes de vento, que fazem com que suas folhas fiquem desidratadas e caiam. Escolha um cantinho mais protegido para a sua.


Como Usar: suas folhas longas e arqueadas ficam bem em vasos e cachepôs suspensos – você pode apostar em prateleiras ou hangers ou apoiá-los em suportes.




Asplênio:

Com folhas longas, inteiras e brilhantes, o asplênio é o primo asiático da samambaia. Apesar de nascer enroladinho, com caule curto, e ter um crescimento bem lento, ele chega a um porte grande, com as folhas podendo medir de 30 a 90 cm de comprimento. Assim como sua prima, o asplênio é uma espécie epífita – ou seja, cresce presa em troncos de árvores, pedras ou outros apoios. Não confundir com parasitas! – e gosta de climas úmidos. Além disso, também se multiplica por esporos ou por divisão da planta.


Rega: o solo precisa estar sempre úmido e a adubação em dia. Para mantê-lo irrigado na medida certa (nunca encharcado, lembra?), você pode usar um substrato orgânico, como fibra de coco, que ajuda na drenagem e na retenção de umidade.


Evite molhar a planta por cima e no centro (na parte escura), pois água em abundância nessa área pode colaborar para seu apodrecimento e inibir o desenvolvimento de folhas novas. Mas a umidade no ar ou nas folhas é bem vinda: você pode borrifar água nas folhas.


Iluminação: o asplênio gosta de calor e umidade, mas não resiste ao sol direto nas folhas, nem ao frio. O ideal é mantê-lo em um local com luz difusa, indireta.


Problemas comuns: a falta de adubação pode deixar a planta frágil e suscetível a pragas. Caso alguma delas apareça, corte as partes afetadas e procure identificar qual afetou sua planta, para dar o tratamento adequado. Como prevenção, adube regularmente, sempre com atenção para não exagerar na dosagem! Outra boa prevenção são os repelentes naturais, como o óleo de neném.


Como usar: vai bem tanto no chão quanto em cachepôs suspensos. Lembre-se: embora demore, o asplênio pode crescer muito. Deixe que ele se “estique” ao longo do tempo, plantando em vasos maiores ou diretamente em canteiros - em maciços ou composições com outras epífitas.



Pacová:

Ela gosta dos cantinhos sem luz direta e são opção, inclusive, para quem se esquece de regar. As espécies detestam solo muito úmido - até correm o risco de apodrecer nessa condição.


Dica da vovó: deixe secar muito a terra antes de molhar novamente.

Se quiser que suas folhas fiquem brilhantes, limpe-as com pano úmido e passe café coado sem açúcar (dica de avó!). Assim que secar, passe um pano seco para lustrar. Elas ficam lindas!








Rega:  gosta de rega moderada, em geral 1 vez por semana é suficiente. O solo deve ficar sempre moderadamente úmido, nunca encharcado.


Iluminação:  como seu ambiente nativo tem clima quente e úmido, o pacová não é muito fã de baixas temperaturas. Recomendamos cultivá-lo em áreas de luz indireta, ou à meia-sombra – com incidência de sol ameno do início ou fim do dia.


Problemas comuns:  apesar de ser uma espécie tropical, é preciso sempre observar como ela reage à luminosidade. Com sol direto em excesso, pode ganhar folhas amareladas ou manchas de queimaduras. Se isso acontecer, mude o pacová para um local de luz difusa. Outro problema comum é o apodrecimento da planta por excesso de água.


Como usar: o grande destaque do pacová são suas folhas, grandes e muito brilhantes. Vê-las de cima é um previlégio. Lembre-se: ele pode crescer bastante. Por isso, você pode acomodá-lo diretamente em canteiros ou em vasos e cachepôs grandes



Zamioculca:

Com folhas brilhantes, grossas, de verde escuro intenso e galhos alongados até parece de plástico.


Original do continente africano, a zamioculca curiosamente consegue sobreviver muito bem em condições pouco favoráveis, com água e luminosidade escassas, onde outras espécies dificilmente resistiriam.


Por exigir poucas regas, ambientes menos iluminados e trocas de vaso bem espaçadas (cerca de 2 ou 3 anos), é sucesso para quem quer começar a se envolver no mundo das plantas. Além disso, multiplica-se por sementes, divisão de touceiras, rizomas e estaquia das folhas, o que faz dela uma ótima opção para quem gosta de dar mudinhas de presente.


Rega: em geral, a rega uma vez por semana é suficiente. Por possuir uma raiz suculenta, semelhante a uma batata, consegue armazenar bastante água e, consequentemente, suportar bem os períodos secos.


Iluminação: gosta de meia-sombra ou luz difusa e não tolera sol direto. Assim como a peperômia, a zamioculca se adapta bem em ambientes pouco iluminados. Se cultivada em lugares quentes, pode receber o sol ameno do início da manhã. Quando em locais frios, a luz do fim da tarde também vale.