top of page

22 itens encontrados para ""

  • Obra sem arquiteto sai mais cara!

    Mesmo com pouco dinheiro para investir, planejar uma obra pode sair mais barato e evitar desperdícios. Muitas pessoas ainda não sabem ao certo qual a utilidade de um projeto arquitetônico em uma construção ou até mesmo em uma reforma. Um projeto é muito mais do que um desenho que representa as questões estéticas e a decoração de uma obra. Mesmo quando a obra não tem muitos detalhes, não é aconselhado que proprietário e mestre de obras se entendam e coloquem em prática as decisões. Abrir mão de um projeto pensando em economizar é um erro, pois é neste momento em que se deve planejar a obra para não encontrar surpresas desagradáveis que podem interferir diretamente no bolso do proprietário. Em tempos de crise, planejar a execução da obra, evita uma série de problemas como, por exemplo, gastos desnecessários, multas por não possuir Responsável Técnico e/ou Alvará de Execução de Obras, além de poupar noites mal dormidas e dores de cabeça com os erros. Para te ajudar com o projeto, o mais indicado é contar com a ajuda de um arquiteto. Ao contrário do que muitos pensam, a função do arquiteto vai além da questão estética. É ele o idealizador e facilitador para que as coisas fluam, desde as ideias no papel até o resultado final. Ele vai pensar em todos os detalhes para que, além de linda, sua casa seja funcional para você e sua família. Uma pesquisa realizada pela Anamaco (Associação Nacional dos Fabricantes de Materiais de Construção) mostra que a maior parte das construções são realizadas sem acompanhamento profissional. O desperdício, segundo a Associação, é só uma das consequências. Um mestre de obras não sabe dimensionar as estruturas para garantir a segurança da construção, por exemplo, gastando mais materiais para ter certeza de que a construção não caia. Como começar Para um projeto bem executado é necessário extrair informações essenciais da obra com antecedência, bem como planejar, orçar e gerenciar. Por mais que o proprietário pesquise preços, calcule ou encontre dicas na internet, apenas o projeto representado por desenhos técnicos bem definidos é que estrutura o passo a passo e o planejamento a seguir. É abrindo mão deste processo que o barato pode sair caro. Planejar é condição básica para que a construção ou até mesmo a reforma tenha o menor custo e seja funcional para as pessoas que ali vão morar. Vivemos em tempos em que qualquer informação extraída da internet parece ter mais credibilidade do que a palavra de profissionais. Porém por mais que o proprietário pesquise preços, calcule ou encontre dicas na internet, apenas o projeto representado por desenhos técnicos bem definidos é que estrutura o passo a passo e o planejamento a seguir. O profissional pode te ajudar elaborando e gerenciando o projeto de instalação elétrica, hidráulica, gás, esgoto, estrutura e paisagismo. Além disso, fica por conta dele as sanções penais, exigências legais sendo responsável por toda a execução do projeto. É abrindo mão deste processo que o barato pode sair caro. Comprando os materiais Após a aprovação do projeto é hora de arregaçar as mangas e ir às compras. O memorial descritivo do projeto facilita a escolha do material. É nele que vão as especificações dos produtos que, se escolhidos de maneira errada, afetam diretamente no quantitativo de serviço a serem executados, em sua ordem, na quantidade de etapas, entre outros. Esse documento dá o valor e a quantidade precisos de quanto será investido para executar a obra. Uma diferença na especificação muda o orçamento previsto para a compra de materiais. É neste momento que podemos dividir a obra em etapas de acordo com o dinheiro disponível. Este documento também funciona como uma espécie de "memória da casa". Sendo muito útil no caso de uma nova obra futura, pois contém toda a informação das prumadas de água, tubulação de gás e da estrutura geral como vigas, pilares, etc. Hora de contratar a mão de obra A escolha da mão de obra para a execução, além de ser delicada é muito importante pois é nessa etapa que são definidos os profissionais que vão colocar a mão na massa e construir o seu sonho, dentre eles estão o empreiteiro, pedreiro, pintor, eletricista, gesseiro, dentre outros conforme a complexidade da obra. Com o projeto, fica especificado, em forma de contrato, todo o serviço a ser executado, impedindo que ele mesmo crie outros serviços além do combinado. Isso diminui as chances de retrabalho, reconstrução e prejuízo uma vez que no projeto está detalhada toda a execução. Os prazos são sempre importantes Nada mais chato do que começar uma obra e não ver o fim dela, não é mesmo? Com a ajuda de um arquiteto, esse tempo de obra é calculado e cumprido por parte do empreiteiro. O arquiteto pode calcular de acordo com tudo o que foi solicitado no projeto e passar um prazo real de tempo de execução. Além disso, é de responsabilidade dele vistoriar e gerenciar a obra. Hoje os profissionais da área de arquitetura e decoração podem fazer um projeto de acordo com as suas necessidades, realizando os seus sonhos e se adequando ao seu bolso. Antes de decidir fazer todo o trabalho sozinho, vale a pena conversar com um arquiteto para negociar um projeto para sua construção ou reforma. Evite riscos, evite gastos desnecessários e realize seus projetos sem dor de cabeça. Fica a dica: Não feche um serviço sem um contrato no qual conste tudo o que se relacione ao propósito. Não deixe nenhuma dúvida futura quanto aos serviços prestados, valores, condições de pagamento e prazos. Sempre converse com o arquiteto, tire suas dúvidas e participe do projeto e da obra. A sua sugestão é sempre importante e sai mais barato fazer as alterações sugeridas por você durante a execução da obra do que ao final dela. Se a obra estiver irregular é possível ser embargada pela prefeitura. Uma construção irregular, que não tenha um projeto aprovado na prefeitura, não pode ser vendida dentro dos critérios do mercado. Não se esqueça: Um bom projeto arquitetônico eleva o valor de venda do imóvel. #Arquitetura #decoração #casa #QualidadedeVida #dica #arquiteto #legislação #economia #obra

  • Por que chamamos o criado-mudo de criado-mudo?

    O criado-mudo pode ser uma ótima opção para organizar o quarto. Como um pequeno aparador que geralmente é colocado ao lado da cama, a peça hoje possui diferentes designs, podendo ou não ter gavetas. É muito comum também servir de apoio para um livro, controle remoto, celular ou um abajur, por exemplo. Hoje temos no mercado uma gama de opções: com gavetas, sem gavetas, redondo, quadrado, triangular, entre outros. Aliás, hoje podemos fazer qualquer coisa virar um criado-mudo, basta usar a criatividade. Os criado-mudos podem ou não fazer parte da cabeceira da cama, fixos ou móveis eles são sempre um apoio importantíssimo para todos os objetos dos quais você não consegue se separar na hora de dormir. Mas você sabe de onde surgiu a origem do nome criado-mudo? Antigamente, por volta de 1820, os nobres tinham servos, chamados de criados. Porém esses servos falavam muito e incomodavam os nobres que começaram a substituí-los por sermenetes, pequenas mesinhas que ficavam ao lado da cama, e tinham como função, ser apoio para copos, roupas e outros objetos. Foi aí que os nobres perceberam que a peça poderia ter a mesma função dos servos, mas com uma diferença: não falam, sendo excelentes para servir e estar sempre ao lado. Então, para não confundir, os nobres começaram a chamar os servos de falantes e os sermentes de criados-mudos, sendo utilizado até hoje. Mais alguns lindos modelos de criado-mudos para você se inspirar: Se você gostou, fique ligado pois vem mais curiosidades por aí! #curiosidade #dica #decoração #arquitetura #interiores #história #idéias #vocêsabia

  • 30 banheiros pequenos decorados para você se inspirar

    Um banheiro bem projetado, decorado e organizado não vai apenas valorizar a sua casa, mas também vai ajudar a melhorar o seu estado de espírito. No entanto, se o seu banheiro não é tão grande assim, alguns desafios podem aparecer. Se você está projetando um banheiro novinho e o espaço é restrito, terá a liberdade de customizar todo o ambiente, mas pode ficar perdido com um mar de possibilidades; se o banheiro já existe e você vai reformá-lo, o leque de opções é menor, mas você fica um pouco preso. Em ambos os casos, nada melhor do que buscar inspirações em ambientes prontos, que já deram certo. Por isso, separamos 30 banheiros pequenos super legais para você. Há estilos de decoração para todos os gostos, do minimalista até o mais ousado, e soluções variadas, de chuveiros sobre a banheira até lavanderia dentro do banheiro. Banheiro Casa Cor Campinas 2014 - FKSA Arquitetura | Design O post 30 banheiros pequenos decorados para você se inspirar apareceu primeiro em limaonagua. #idéias #decorador #arquiteto #arquitetura #interiores #QualidadedeVida #casa #banheiro #pequenosespaços #inspiração

  • 22 Lindas Escadas Flutuantes

    Existem os que amam e os que odeiam as escadas. Para nós, elas são mais uma oportunidade de fazer da sua casa um lugar muito mais interessante e divertido. Além da funcionalidade, as escadas podem ter um efeito escultórico se transformando em peças de apoio na decoração. Podem revelar estruturas que criam uma mesa de jantar, estante para livros ou outros recursos de destaque. Separamos, então, projetos que revelam degraus flutuantes, os quais imprimem leveza e modernidade ao ambiente. foto: Tracie Betler Design foto: By Finesse foto: Din Gerstner foto: Folio Design foto: Stephen Fletcher Architects foto: Bla Architekten foto: William Bosc & co foto: Bondi Kitchens foto: Elite Metalcraft foto: Martín Gómez Arquitectos foto: Stern McCafferty Architecture & Interiors foto: Hufft Projects foto: Stick and Stones Design Group Inc. foto: Theis and Khan foto: Antonio Chaves Fotografia foto: Victoreric foto: The Heritage Collection foto: Fine Edge Designs foto: Lawrence Architecture foto: AR Design Studio foto: AR Design Studio foto: Temza O post 22 escadas flutuantes para você se inspirar apareceu primeiro em limaonagua. #idéias #decorador #arquiteto #arquitetura #interiores #QualidadedeVida #escadas #casa

  • Decoração de Loft: 4 Ótimas Ideias

    Basicamente o loft é uma tipologia de moradia urbana surgido a partir da reciclagem de antigos imóveis comerciais, galpões ou depósitos, ele tem tamanho maior que os studios. Os lofts geralmente possuem cozinha americana e planta livre com acabamentos internos rústicos e instalações aparentes. O pé direito duplo possibilita a implantação de um mezanino onde é instalado o dormitório ou uma suíte. ​ Essa tipologia ficou conhecida e se consagrou mundialmente com os grandes espaços industriais de New York, convertidos para uso residencial e presentes em diversos filmes de Hollywood. Contudo suas verdadeiras raízes urbanas estão na França da década de 50, com os apartamentos Cité Radieuse, do arquiteto urbanista Le Corbusier. O nome “Loft” faz referencia a mezanino, mansarda, sótão, ou espaço semelhante, normalmente usado para armazenagem, sem repartições, situado logo abaixo do teto de uma casa, fábrica, celeiro, galpão ou armazém. O uso deste termo pode ser encontrado na bibliografia arquitetônica desde o século XIII, na expressão hayloft, que é um depósito de feno situado no mezanino de celeiros e usado também como alojamento de empregados na fazenda. O conceito de loft continua evoluindo, incorporando novos elementos tais como, eficiência energética, sustentabilidade, design universal e acessibilidade. Tal é a quantidade e diversidade de adjetivos que estão sendo adicionados, que é provável que ainda demore para que loft deixe de ser sinônimo de inovação. A Decoração de Loft Urbano vem para nos mostrar uma tendência mais industrial e mais prática. Neste post, selecionei algumas fotos onde podemos mostrar este conceito. As ideias foram ótimas e são acessíveis e fáceis de serem aplicadas. 1. Loft industrial No loft industrial temos tijolos à vista, as instalações hidráulicas e elétricas sendo como destaque ao longo do apartamento. As cores costumam ser mais cinza e um pouco de madeira. O cimento queimado pode ser usado como piso, muitas vezes. Na foto abaixo, o tijolo branco se destacou e ficou com ares bem urbano, como “manda” o conceito. 2. Cores claras Porém, nem sempre a Decoração de Loft deverá ser em tons de cinza. Temos também a opção de cores claras trazendo leveza ao ambiente. O mezanino é o destaque o loft abaixo. Eu gostei deste projeto. O que eu faria de diferente seria apenas trocar as cores dos móveis da cozinha e da cadeira. Ao invés de preto, usaria um tom mais claro. Provavelmente um tom verde claro, para poder combinar com madeira. 3. Tons de cinza O clássico loft em tons de cinza e que neste caso deu mais destaque para a cozinha. Ficou linda. Bom, usaria um tom mais claro também. Este loft foi projetado para um ex-solteiro. Ficou ótimo para ala masculina. ​ 4. Cores aconchegantes Este é perfeito! Adorei o tom de beje e a cor do sofá! Fantástico. O mezanino como destaque também, onde podemos ver que é o quarto. Pequeno, porém muito aconchegante. Adorei. Trazer o conceito de Decoração de Loft e mezanino é trazer um pouco da nossa vida moderna pra dentro de casa. Este conceito é muito visto nas grandes capitais e em hotéis. Fica ótimo!

  • 5 dicas para montar o Home Office perfeito

    1. Ambiente A primeira coisa a fazer é escolher em que parte da casa o seu escritório ficará, já que será necessário um lugar tranquilo e com espaço suficiente para uma mesa, cadeira e todas as coisas que você precisa para executar o seu trabalho. O ideal é ter o máximo possível de coisas ao alcance das mãos. Se você tem um cômodo livre em casa para isso, é perfeito. Caso contrário, escolha o lugar mais silencioso possível para ocupar. Na minha casa, meu escritório fica na sala e é perfeito, pois de outro jeito quase não ficaria nela, já que trabalho praticamente o dia todo. Se puder, evite o quarto, senão você pode acabar misturando seus momentos de descanso com os produtivos. 2. Iluminação O mais confortável é montar o escritório perto de alguma janela, para que você tenha bastante iluminação natural que, além de confortável, faz com que a noção do tempo (e muitas vezes do mundo lá fora) não se perca mesmo nos períodos de trabalho mais intensos. Se não der, tente deixar o ambiente mais iluminado possível e mescle luzes brancas com as amareladas. Isso costuma ser mais agradável e menos cansativo para os olhos. Luz é algo um pouco pessoal, por isso vale a pena ir testando o que funciona melhor para você, mas sempre tendo o cuidado de não forçar a visão. 3. Móveis Essa para mim é a etapa mais importante na hora de montar um escritório em casa, porque os móveis certos fazem toda a diferença! Na hora de comprar, lembre-se de que provavelmente você vai passar a maior parte do seu dia na mesa e na cadeira que escolher, por isso é preciso ter certeza que são as opções mais confortáveis possíveis. Eu acho fundamental testar os produtos em um showroom antes de efetuar a compra. Por causa de cadeiras erradas eu desenvolvi sérios problemas de coluna que provavelmente levarei algum tempo para tratar, então vale a pena ter cuidado e comprar móveis que se adaptam perfeitamente ao seu corpo. 4. Eletrônicos Na hora de escolher os eletrônicos que precisam fazer parte do seu home office é preciso levar em consideração o seu trabalho, ou seja, o que você utiliza para executá-lo. Geralmente computador e impressora são os mais importantes, mas outras coisas podem surgir. Eu, por exemplo, descobri que ter dois monitores faz com que eu seja muito mais produtiva e também que ao usar um tablet no lugar do mouse, meu trabalho ficava muito mais confortável. Então reflita sobre o que é melhor para você e não se esqueça de ter certeza de que tudo o que você precisa vai caber na mesa escolhida. 5. Decoração Ter deixado esse item por último não significa que ele não tem importância, hein? Trabalhar em um lugar bonito e inspirador faz toda diferença! É importante ter cuidado com excessos, mas deixar a decoração de lado é um grande erro. Insira em seu espaço de trabalho tudo aquilo que te motiva, inspira e faz feliz. Às vezes, quando estou desmotivada ou sem ideias, olho para os quadros e fotos que ficam no meu home office e tudo volta ao normal. Como o seu escritório fica na sua casa, você não consegue deixar os seus problemas para trás e ir embora no fim do dia, por isso é fundamental criar um ambiente feliz! #dica #decoração #interiores #Arquitetura #QualidadedeVida

  • A história do piso de caquinhos das casas paulistas

    Pode algo quebrado valer mais que a peça inteira? Aparentemente não. Mas no Brasil já aconteceu isto, talvez pela primeira vez na história da humanidade. Vamos contar esse mistério. Foi na década de 40 / 50 do século passado. Voltemos a esse tempo. A cidade de São Paulo era servida por duas indústrias cerâmicas principais. Um dos produtos dessas cerâmicas era um tipo de lajota cerâmica quadrada (algo como 20x20cm) composta por quatro quadrados iguais. Essas lajotas eram produzidas nas cores vermelha (a mais comum e mais barata), amarela e preta. Era usada para piso de residências de classe média ou comércio. No processo industrial da época, sem maiores preocupações com qualidade, aconteciam muitas quebras e esse material quebrado sem interesse econômico era juntado e enterrado em grandes buracos. Nessa época os chamados lotes operários na Grande São Paulo eram de 10x30m ou no mínimo 8 x 25m, ou seja, eram lotes com área para jardim e quintal, jardins e quintais revestidos até então com cimentado, com sua monótona cor cinza. Mas os operários não tinham dinheiro para comprar lajotas cerâmicas que eles mesmo produziam e com isso cimentar era a regra. Certo dia, um dos empregados de uma das cerâmicas e que estava terminando sua casa não tinha dinheiro para comprar o cimento para cimentar todo o seu terreno e lembrou do refugo da fábrica, caminhões e caminhões por dia que levavam esse refugo para ser enterrado num terreno abandonado perto da fábrica. O empregado pediu que ele pudesse recolher parte do refugo e usar na pavimentação do terreno de sua nova casa. Claro que a cerâmica topou na hora e ainda deu o transporte de graça pois com o uso do refugo deixava de gastar dinheiro com a disposição. Agora a história começa a mudar por uma coisa linda que se chama arte. A maior parte do refugo recebida pelo empregado era de cacos cerâmicos vermelhos mas havia cacos amarelos e pretos também. O operário ao assentar os cacos cerâmicos fez inserir aqui e ali cacos pretos e amarelos quebrando a monotonia do vermelho contínuo. É, a entrada da casa do simples operário ficou bonitinha e gerou comentários dos vizinhos também trabalhadores da fábrica. Ai o assunto pegou fogo e todos começaram a pedir caquinhos o que a cerâmica adorou pois parte, pequena é verdade, do seu refugo começou a ter uso e sua disposição ser menos onerosa. Mas o belo é contagiante e a solução começou a virar moda em geral e até jornais noticiavam a nova mania paulistana. A classe média adotou a solução do caquinho cerâmico vermelho com inclusões pretas e amarelas. Como a procura começou a crescer a diretoria comercial de uma das cerâmicas descobriu ali uma fonte de renda e passou a vender, a preços módicos é claro pois refugo é refugo, os cacos cerâmicos. O preço do metro quadrado do caquinho cerâmico era da ordem de 30% do caco integro (caco de boa família). Até aqui esta historieta é racional e lógica pois refugo é refugo e material principal é material principal. Mas não contaram isso para os paulistanos e a onda do caquinho cerâmico cresceu e cresceu e cresceu e , acreditem quem quiser, começou a faltar caquinho cerâmico que começou a ser tão valioso como a peça integra e impoluta. Ah o mercado com suas leis ilógicas mas implacáveis. Aconteceu o inacreditável. Na falta de caco as peças inteiras começaram a ser quebradas pela própria cerâmica. E é claro que os caquinhos subiram de preço ou seja o metro quadrado do refugo era mais caro que o metro quadrado da peça inteira… A desculpa para o irracional (!) era o custo industrial da operação de quebra, embora ninguém tenha descontado desse custo a perda industrial que gerara o problema ou melhor que gerara a febre do caquinho cerâmico. De um produto economicamente negativo passou a um produto sem valor comercial a um produto com algum valor comercial até ao refugo valer mais que o produto original de boa família… A história termina nos anos sessenta com o surgimento dos prédios em condomínio e a classe média que usava esse caquinho foi para esses prédios e a classe mais simples ou passou a ter lotes menores (4 x15m) ou foram morar em favelas. São histórias da vida que precisam ser contadas para no mínimo se dizer: – A arte cria o belo... e o marketing tenta explicar o mistério da peça quebrada valer mais que a peça inteira. Continue Lendo via Biblioteca da Fau/USP #piso #arquitetura #dec #desi #história #caco #vermelho

  • O potencial da Arquitetura pra transformar vidas!

    Todas as profissões possuem papel importante e fundamental para o funcionamento da sociedade, mas poucas tem o prazer de oferecer transformação de vida como a Arquitetura. O mais incrível de tudo é que, mesmo tendo um poder de transformação altíssimo, poucas pessoas fazem idéia da dimensão disso. Existem diversos nichos de atuação dentro da Arquitetura e cada um deles com poder diferente. Um Arquiteto que trabalha com reforma de apartamentos para idosos por exemplo, pode trazer alegria, conforto e tranquilidade para quem passou anos trabalhando. Assim como um profissional que reforma casa para casais com criança pequenas. Este Arquiteto faz o casal passar de uma vida de preocupação com o filho a todo momento para um estado de prazer, podendo aproveitar melhor cada momento com as crianças, sem se preocupar com possíveis riscos da casa. Mas, não é só desta forma que a Arquitetura transforma vidas. Todo o ambiente que vivemos é responsável por nossa saúde, bem estar e qualidade de vida. O ambiente de trabalho, por exemplo, é importante neste processo. Então, um Arquiteto que projeta escritórios ou empresas tem o papel de oferecer um sistema eficiente para a funcionalidade daquele espaço, sem esquecer em como aquele ambiente terá uma função importante para as pessoas que vivem nele. No âmbito da Arquitetura Comercial, o Arquiteto possui o papel de transformar a experiência de compra como um todo, criando ou respeitando a identidade visual da marca, tornando o ambiente de vendas mais chamativo, funcional e otimizado. Pensando sempre em quem passa o dia trabalhando no local quanto em quem está de passagem e precisa se sentir atraído a entrar, permanecer e consumir no ambiente. É realmente incrível! Porém, os Arquitetos esbarram em um ponto crucial: a maior parte das pessoas não sabem como essa é uma profissão importante para o desenvolvimento da humanidade. Se conhecessem todas as transformações que a Arquitetura promoveu durante essa breve história do homem na Terra, essa seria, sem dúvidas, uma das profissões mais valorizadas do mundo todo. Essa transformação na vida é um dos principais valores da Arquitetura. É claro que existe toda a estética, funcionalidade, usabilidade, budget etc., mas o que realmente me fascina é essa mudança. E digo mais: eu acredito que se mais pessoas conhecessem esse papel do Arquiteto, não seria tão sofrido para encontrar clientes. Por isso, é importante compreender que o papel do Arquiteto vai muito além de apenas um projeto, reforma, 3D, maquete ou um “deseinho”. Os Arquitetos criam uma transformação na vida dessas pessoas, seja em seu ambiente de lazer, profissional, comercial, espaços urbanos etc. #arquiteto #Arquitetura #QualidadedeVida #Transformação

  • Qual a diferença entre o arquiteto,o designer de interiores e o decorador?

    É comum encontrar clientes contratando profissionais equivocadamente por desconhecer as atribuições técnicas de cada um. A confusão leva a alguns problemas graves relacionados à atribuição legal e responsabilidade civil. É importante saber as diferenças pois, mesmo que um designer de interiores faça uma sugestão de alteração de paredes, berturas, ampliações ou demolições por exemplo. Isto é ilegal. Decoradores e designers não dispõe do diploma legal que os habilitem interferir na obra física. Se houver um acidente, o cliente não terá a quem responsabilizar. Quem vai poder validar tecnicamente esta sugestão é um arquiteto ou engenheiro civil. Vejamos a seguir as diferenças entre os profissionais e suas atribuições: O decorador é um profissional com formação em um curso de curta duração ou é um autodidata. Geralmente são pessoas com conhecimento de arte e cultura que começaram por hobbie e, com o tempo, foram se profissionalizando. Suas atribuições técnicas são restritas. Sua função restringe-se à escolha de acessórios, móveis ou cores sem que altere fisicamente a obra. Não pode interferir no ambiente nem mesmo no detalhamento de mobiliários cuja atribuição é do designer de interiores. O designer de interiores tem a função de elaborar o espaço de forma coerente, seguindo normas técnicas de ergonomia, acústica, térmico e luminotécnica, concretizando as necessidades dos clientes por meio de projetos específicos. Seu trabalho restringe-se a ambientes internos.É o profissional habilitado para atuar em projetos de interiores, auxiliando o arquiteto a resolver os espaços da edificação complementando o fechamento da obra. Além de possuir conhecimento técnico em sua formação para realizar o trabalho do decorador que vem ao final do projeto. Para ser um arquiteto é necessário estudar o curso de arquitetura e urbanismo que tem duração de cinco anos. No curso são abordados temas como a história da arte, a história da arquitetura e do urbanismo, a representação gráfica, a informática, a resistência dos materiais, a construção, o planejamento urbano, o projeto de edificações, o conforto ambiental, cálculos, entre outros. A formação em um curso de arquitetura permite que o profissional atue em várias áreas. São exemplos: estudo e planejamento de projetos, execução de desenho técnico, elaboração de orçamento, padronização, mensuração e controle de qualidade, execução de obra e serviços técnicos. Seu trabalho inicia no momento em que se escolhe o terreno para a construção, ou seja, na implantação de um projeto; com parecer sobre localização, legislações idílicas e urbanas, aspectos ambientais e topográficos. Ao contratar serviços para projetos de obras novas, reformas e restauros, contrate um profissional habilitado, exija um Registro de Responsabilidade Técnica – RRT. Esta atitude lhe dará segurança técnica e legal. Quando contratar um design de interiores ou um decorador, tenha um arquiteto para supervisionar os trabalhos a fim de garantir a beleza e a segurança da sua obra. Cartões de vista, portfólios ou anúncios confundem serviços de decoração e design de interiores como sinônimos de arquitetura. O uso do termo arquitetura na decoração se faz tão somente por causa do status e glamour, mas é totalmente ilegal, sujeito a penalidades para quem exerce ou contrata o profissional não legalmente habilitado. Cartões de vista, portfólios ou anúncios confundem serviços de decoração e design de interiores como sinônimos de arquitetura. Apesar de serem complementares, salientamos que devem ser feitos por profissionais distintos. O segmento de arquitetura ainda divide-se em algumas vertentes principais de atuação. 1. Primeiro os arquitetos que se dedicam à reformas residenciais e consequentemente decoração de interiores; 2. Segundo os arquitetos de edificações, projetistas ou executores; 3. A terceira tendência são os arquitetos que receberam formação em urbanismo e podem planejar regiões e bairros, estes são encontrados na maioria nos órgãos públicos e nas universidades; Nos próximos posts exploraremos melhor essas vertentes da arquitetura. Fontes: CAU/BR e CAU/PI #arquitetura #designerdeinterior #decoração #arquiteto #diferenças

  • 5 ideias erradas que as pessoas têm sobre designers de interior

    Existem concepções erradas, muita confusão e até uma série de lendas sobre o que faz exatamente um decorador ou designer de interior. Por isso, as pessoas não entendem muito bem porque contratá-los. O que se passa na cabeça de muitos é que um designer de interior existe apenas para dar uma mexida nos móveis e texturas para deixar tudo perfeito. É claro, soma-se a isso a maior lenda de todas, a de que um designer de interior é coisa para rico, pois custa muito caro. Então, vamos entender e destrinchar um pouco esses mitos para que você possa fazer uma avaliação um pouco mais sensata. 1. Designers de interior são caros Decoração é coisa pra rico! Esse é um dos maiores mitos que assombram a profissão e um dos maiores responsáveis por impedir que as pessoas contratem um designer de interior. Veja bem, não é nossa pretensão convencê-lo de que contratar um designer seja algo plausível para todas as faixas de renda, mas sim tirar essa concepção de que decoração é coisa para rico. E o raciocínio a seguir vai ajudá-lo a entender o porquê: um designer de interior vai trabalhar soluções que estão dentro do seu orçamento. Além disso, com o profissional certo ao seu lado, você ganhará produtividade, isto é, vai aproveitar melhor o seu tempo e o seu dinheiro. O designer vai ajudá-lo a evitar alguns erros, diminuir a quantidade de retrabalho e frustrações, o que, no final das contas, alivia o seu orçamento e não o contrário. foto: BEP Arquitetos Associados 2. Um designer de interior só mexe com texturas e móveis As funções de um designer não se resumem a parte estética e apresentação dos ambientes, já que há muita coisa sustentando o resultado final. Por trás daquilo que você vê, há muita coisa que você não vê. Por isso, seu designer não vai apenas orientá-lo a escolher um sofá bonito para a sua sala. Antes disso, ele vai estudar as plantas do imóvel, determinar espaços de circulação, possíveis disposições de móveis e vai procurar otimizar o seu espaço, algo essencial para ambientes pequenos. Além disso tudo, o designer de interior, em parceria com o seu arquiteto, também serão responsáveis por adequar todas às mudanças de acordo com a legislação de cada região. Veja um exemplo extraído de um post que apareceu aqui há muito tempo atrás Como decorar uma sala quadrada? E o projeto final proposto foi este aqui: 3. Casas de designers de interior são perfeitas Casa de ferreiro, espeto de pau, não é mesmo (rsrsrsrs)? Sim, eles possuem descontos junto a vários fornecedores, o que facilita bastante na hora de ajeitar a própria casa. Às vezes, os designers necessitam de muito tempo para lidar com os diversos projetos e demandas de tantos clientes, que acabam não tendo tempo para cuidar da própria casa. É claro que esta não é regra, mas eles também são humanos, afinal de contas. foto: Studio NL 4. Um designer de interior não vai entender o meu gosto Ninguém quer uma casa que não reflita a própria personalidade. A ideia é que você se sinta em seu próprio lar e não que viva em sua casa, mas com a sensação de que está em um lugar completamente estranho e incômodo a você. Um bom profissional é aquele que consegue entender o gosto do cliente e não deixará que seu próprio estilo interfira nas soluções propostas. Por isso mesmo, você baterá um longo papo com qualquer designer, para que ele entenda perfeitamente as suas demandas e consiga compreender qual é o seu gosto. foto: Cristiane Bergesch – Marcelo Scandaroli 5. Um designer é muita coisa para minha pequena casinha Quem segue o limaonagua sabe a paixão que temos por casas e apartamentos pequenos. Já postamos dezenas de exemplos de pequenas casas que melhoraram significativamente a qualidade de vida de seus moradores, por causa dos projetos de arquitetura e decoração. Sim, são exemplos incríveis, como esta casa de apenas 9 metros quadrados, por exemplo. Assim, nenhuma casa é pequena demais um projeto de decoração e arquitetura. O investimento não servirá apenas para melhorar a estética de sua casa, mas também para otimizar cada metro quadrado que você tem a sua disposição. Não é raro uma boa casa pequena, bem projetada, apresentar um melhor padrão de vida para seus moradores do que uma casa grande desorganizada. E você? Concorda conosco ou tem uma opinião diferente da nossa? Deixe o seu comentário! O post 5 ideias erradas que as pessoas têm sobre designers de intereiores apareceu primeiro em limaonagua. #decoração #decorador #idéias #interiores #designerdeinterior

bottom of page